Todos temos acesso às narrativas das conversações mantidas com o espírito batedor de Hydesville,
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Casa dos Fox em Hydesville |
Anteriores ocorrências de tiptologia mereceram registro na historicidade das manifestações espirituais, mas somente com a Família Fox as pancadas produzidas por um espírito tornaram-se um modo de comunicação de visitantes invisíveis.
Também são conhecidos os distúrbios ocorridos na casa da
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Joseph Barron |
Em 1830, o médico Justinus Kerner documentou, na Alemanha, a combustão espontânea nas mãos, o movimento de objetos à distância e contínuo estado de sonambulismo de sua paciente Frederica Hauffe - a vidente de Prevorst. Os relatos de Justinus Kerner nessa ocasião mostram que ele não obteve conversações com os espíritos por meio dos ruídos. (3)
Em Hydesville, a mãe das meninas Fox obteve respostas para suas
perguntas, ao convencionar que o espírito batedor produzisse dois ruídos para dizer sim, e nenhum ruído para responder não. Após uma hora de perguntas e respostas por meio das pancadas, ela chamou os vizinhos para conhecerem a novidade: era possível conversar com o manifestante invisível. Quatro centenas de pessoas visitaram sua casa em dois dias, jornais e livros publicaram a ocorrência, lançando-se a base dos movimentos organizados do Espiritualismo e do Espiritismo.
Fontes:
(1) A report of the Mysterious Noises
heard in the house of Mr. John D. Fox, in Hydesville,, Ebenezer E. Lewis, Power
Press of Shepard & Reed, Canandaigua, 1848
(3)
A Vidente de Prévorst, Justinus Kerner, 1830, tradução de Carlos Imbassahy
(2) Jornal Ontario Repository, 26/11/1834
(4) Arminian Magazine, John Wesley, 1784
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